O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, disse, nesta quinta-feira (29) que o bloco europeu decidiu não reconhecer a “legitimidade democrática” da reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela.
Borrell afirmou que a decisão ocorre por conta da não publicação das atas eleitorais pela autoridade eleitoral da Venezuela. A divulgação desses documentos, que comprovam o resultado do pleito, é cobrada pela oposição venezuelana e pela comunidade internacional desde a votação, em 28 de julho, em meio a acusações de falta de transparência no pleito. (Leia abaixo)
“Como não há documentos e não há verificação, e tememos que nunca haverá, não podemos aceitar a legitimidade de Maduro como presidente eleito. O Conselho decidiu que Maduro não tem legitimidade democrática como presidente. Continuará sendo presidente de fato, sim, de fato. Mas negamos a legitimidade democrática com base em um resultado que não pode ser verificado”, declarou Borrell.
A oposição afirma que González ganhou as eleições com base em cerca de 80% das atas coletadas em estações de votação em todo o país e distribuídas em um site. Os números indicam que González superou Maduro com 67% dos votos, contra 30% do presidente.
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Imagem em destaque: CNN