A Embratur marcou presença no One Planet Network Forum, evento promovido pela ONU Turismo, nesta sexta-feira (13), no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro (RJ). Com o tema “Reduzindo desigualdades e alcançando transições justas para todos por meio do consumo e da produção sustentáveis, incluindo a economia circular”, o fórum discutiu como o turismo pode fortalecer a pauta da sustentabilidade, igualdade social e proteção ao meio ambiente.
O debate é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com o governo do Brasil durante o G20 – fórum de cooperação internacional que reúne as maiores economias do planeta e os blocos da União Europeia e da União Africana. O intuito é acelerar a implementação da Estratégia Global sobre Consumo e Produção Sustentáveis, que é a meta número 12 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da organização. A Embratur integrou o painel temático “Turismo reimaginado: a caminho de operações sustentáveis, de baixo carbono, regenerativas e inclusivas”.
A diretora-executiva da ONU Turismo, Zoritsa Urosevic, abriu o encontro, que contou com a presença da coordenadora de ESG da Embratur, Marina Barki. Os presentes apresentaram exemplos bem-sucedidos de estratégias e abordagens que promovem a saúde planetária e a equidade social. Segundo números da ONU Turismo, o mundo chegou a 97% dos níveis de entradas internacionais de turistas do período pré-pandemia no primeiro trimestre de 2024.
Já o Brasil superou em 3% a estimativa da organização ainda no ano de 2023, quando o número de visitantes internacionais atingiu os mesmos patamares do período pré-pandemia. Em 12 meses, o país registrou a entrada de exatos 5,9 milhões de visitantes do exterior, 62,7% a mais que 2022.
Marina Barki afirmou que o turismo regenerativo está no coração das estratégias da Embratur e lembrou, entre outras iniciativas, a parceria com a Biofábrica de Corais, voltada para o restauro da biodiversidade marinha através do cultivo de organismos coralíneos em áreas degradadas, e com a Onçafari, “que trabalha para conservar as onças, protegendo a espécie e promovendo o ecoturismo, além de fortalecer a conexão entre os visitantes e a preservação da vida selvagem do Brasil”, destacou.
“Desde 2023, o Brasil se reposicionou no cenário global como um país que abraça a diversidade, a sustentabilidade e a inovação. Minimizar os danos ambientais já não é suficiente. Precisamos restaurar, regenerar e revitalizar os ecossistemas que compõem nossos destinos”, disse Barki. “Temos orgulho de nossas parcerias com organizações ambientais e humanitárias, como a Refúgio 343, que se dedica à reintegração social e econômica de refugiados e migrantes. Queremos mostrar ao mundo a natureza calorosa e acolhedora do Brasil, além de apoiar organizações que promovem mudanças reais, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e aos valores centrais da ONU”, lembrou.
Outros integrantes
Além de Barki e Urosevic, participaram do painel a coordenadora do programa Turismo Sustentável e Resiliência, da ONU Turismo, Virginia Fernández-Trapa, a diretora na Roteiros de Charme, Monica Borobia, o gerente de Portfólio na Iniciativa Verde, Matheus Mendes, a especialista Sênior em Turismo no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Juliana Bettini, o presidente da Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul, Bruno Wendling, e a chefe de Sustentabilidade no Grupo Cataratas, Talita Uzeda.
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