Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no último ano o valor do grão moído subiu 16,6% para o consumidor, ficando acima da inflação do país no mesmo período, que era de 4,2%. Um dos motivos que impactam no aumento do preço é a seca histórica que o Brasil enfrenta, afetando assim as lavouras e diminuindo as colheitas.
Em agosto deste ano, o café no mercado chegou a ser vendido no valor médio de R$ 39,6 o kg, atingindo o maior preço histórico desde 1997, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Diante do cenário, é esperado que o aumento seja cada vez maior, de acordo com a seca de 2024, impactando a safra no início de 2025.
O diretor executivo da Abic, Celírio Inácio da Silva, em entrevista ao G1, explicou que não vê “possibilidade de queda de preço até pelo menos março ou abril de 2025. O que deverá acontecer, na verdade, é um aumento”.
Ainda conforme a Associação, em janeiro de 2021, o quilo de café estava custando R$ 15,3. Dessa forma, é possível constatar um aumento de 157% em três anos e meio.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no relatório de setembro, apresentou dados de que a previsão da produtividade é de 6,8% menor em relação à estimativa de 58,81 milhões de sacas divulgada em maio. A previsão atual é de 54,7 milhões de sacas.
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