As vendas do comércio varejista baiano contrariaram as do varejo nacional (-0,3%), registrando ascensão de 1,3% na série livre de influências sazonais, em agosto de 2024, frente ao mês imediatamente anterior. Com relação a igual mês do ano passado, a Bahia apresentou crescimento de 7,9%, vigésima segunda taxa positiva consecutiva. No Brasil, na mesma base de comparação, as vendas expandiram em 5,1%. As taxas apresentadas resultaram, no acumulado do ano, variações positivas de 8,1% e 5,1%, respectivamente, no âmbito estadual e nacional. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.
Em agosto, a expansão verificada nas vendas foi resultado do comportamento dos segmentos de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, e Outros artigos de uso pessoal e doméstico. “Essa conjuntura favorável revela que o mercado de trabalho mais aquecido e o controle da inflação têm ditado a trajetória do setor. Em relação ao ano anterior, as vendas foram influenciadas pelo comportamento dos preços, com a deflação no nível geral de preços, bem como pelos juros mais acessíveis, mercado de trabalho mais forte, inflação controlada e melhora do nível de endividamento”, explica a economista, Elissandra Britto.
Em relação ao comércio varejista ampliado, denominado de Atacado selecionado e outros, e que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motocicletas, partes e peças, Material de construção e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, a expansão nas vendas, em relação ao mês imediatamente anterior, foi de 0,6%. Em relação a agosto de 2023, a taxa foi de 7,2%. No acumulado do ano, houve crescimento de 7,8%.
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