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Após MP apontar falta de indícios de crime em investigação contra Gusttavo Lima, cantor comemora em show

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Depois do Ministério Público de Pernambuco dizer que faltam indícios de crime na investigação contra o cantor Gusttavo Lima, o sertanejo comemorou com fãs em um show. Durante a conversa com o público, o cantor agradeceu ao órgão pelo parecer enviado à Justiça e aos fãs pelo apoio.

“Queria agradecer do fundo do meu coração ao Ministério Público do estado do Pernambuco, que viu toda a documentação e falou ‘o bebê não tem nada a ver com isso’. Mais cedo ou mais tarde a gente vai estar juntos e vai sair dessa juntos” , comemorou.

A fala do cantor foi durante uma apresentação realizada na quinta-feira (10), na Exposição-Festa Internacional das Etnias (Expofest) de Ijuí, no Rio Grande do Sul. O cantor foi indiciado no dia 15 de setembro pela Polícia Civil por lavagem de dinheiro vindo de jogos ilegais na Operação Integration. Ele chegou a ter a prisão preventiva decretada, mas a decisão foi revogada no dia seguinte.

O cantor foi investigado na operação por conta da venda de uma aeronave à empresa Esportes da Sorte, de Darwin Henrique da Silva Filho, e posteriormente negociar o mesmo avião com o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques da Rocha, que são donos da Vai de Bet. Na época da operação, o cantor disse ser inocente.

Falta de indícios de crime

O documento do Ministério Público que o g1 PE teve acesso foi enviado à juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. Para o MP, faltam evidências de que houve lavagem de dinheiro na transação da venda da aeronave.

“O fato da data da assinatura eletrônica do distrato não coincidir com a data digitada, além da circunstância dessa mesma aeronave ter sido vendida posteriormente, 7 (sete) meses depois, à empresa J. M. J. Participações Ltda., de propriedade de José André da Rocha – (…) não indicam ilegalidade configuradora de crime de lavagem de dinheiro”, diz o parecer do Ministério Público de Pernambuco.

O MPPE aponta no documento que a própria polícia reconhece no inquérito que os valores de R$ 4,9 milhões e de R$ 4,8 milhões têm como origem a empresa HSF Entretenimento e Promoção de Eventos Eireli (Esportes da Sorte) e que a quantia foi transferida como resultado da compra da Aeronave Cessna Aircraft, modelo 560XLS, matrícula PR-TEM e, em seguida, a sua devolução.

Diz ainda que a investigação tem cópia do contrato de compra e venda do avião e também do distrato, além de cópias dos balanços financeiros e extratos de movimentações bancárias que demonstram a restituição integral de valores recebidos pela empresa de Gusttavo Lima – a Balada Eventos e Produções Ltda.

No parecer, os promotores afirmaram que os repasses envolvem apenas a empresa Vai de Bet, que é sediada na Paraíba, e não têm qualquer relação com a Esportes da Sorte, que atua em Pernambuco. Por isso, a promotoria defendeu que a juíza reconheça que a 12ª Vara Criminal da Justiça de Pernambuco é incompetente para acompanhar e julgar o caso e encaminhe o processo para a Comarca de Campina Grande, no Agreste paraibano.

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Imagem em destaque:  Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/Escuto Sertanejo

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