Os gastos com turismo internacional no Brasil atingirão US$ 7 bilhões (mais de R$ 38,3 bilhões) até o fim de 2024, um aumento de 9,5% em relação a 2019, período pré-pandemia. A projeção é do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), que divulgou os números na última quarta-feira (18).
Os gastos com o turismo interno também devem crescer. Estima-se que as despesas passem a casa de US$ 112,4 bilhões (R$ 615, 6 bilhões), número 11,2% acima dos níveis pré-pandemia. Os dados apontam ainda que o setor representará mais de oito milhões de empregos no Brasil, o que corresponde a 8,1% do total de empregos no país.
A entidade diz que o setor de viagens e turismo no Brasil deve contribuir com US$ 169,3 bilhões (R$ 927,2 bilhões) para o PIB até o fim do ano, o que pode significar um aumento de 9,5% em relação a 2019. Atualmente, o setor representa 7,7% da economia nacional, com contribuição econômica de US$ 165,4 bilhões (R$ 905, 8 bilhões).
Os dados são da última Pesquisa de Impacto Econômico, elaborada pelo órgão mundial em associação com a Oxford Economics.
Contribuição para o PIB
De acordo com Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, a análise da Organização Mundial de Viagens, aplicada em 185 países, revela que o Brasil é um dos 98 destinos que superaram os recordes de contribuição para o PIB em 2023.
Segundo a pesquisa, a projeção é que, em uma década, até 2034, o setor no Brasil contribua com US$ 194,6 bilhões (mais de R$ 1 trilhão) para a economia, o que representará 7,4% do PIB nacional. O setor deve proporcionar emprego para 9,44 milhões de pessoas, o que deverá representar 9,2% da força de trabalho no Brasil.
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